segunda-feira, 7 de maio de 2012

NASF desenvolve ação com o foco na Saúde do trabalhador

Agentes Comunitários de Saúde participam de atividade com foco na saúde do trabalhador Profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) realizaram, ontem (03), uma atividade de atenção à saúde do trabalhador, com foco nos agentes comunitários de saúde do município. A atividade, coordenada pela psicóloga Tárcia Ferraz, a assistente social Shirly Santana e a farmacêutica Adcarla Campos, ocorreu na Unidade Básica de Saúde do bairro Mandacaru e contou com a participação de 10 profissionais. O objetivo da iniciativa é cuidar da saúde dos agentes e, consequentemente, melhorar o funcionamento da equipe e o atendimento à população de Petrolina. “A resposta dos agentes foi muito positiva e isso para nós, do NASF, já é gratificante. Precisamos dar uma atenção especial para esses profissionais, pois eles cuidam da saúde de todos os outros habitantes de Petrolina”, declarou a psicóloga Tárcia Ferraz. Durante a atividade, os agentes tiveram um momento de relaxamento com técnicas de Yoga e participaram de dinâmicas de grupo, no intuito de fortalecer o relacionamento do grupo. Em breve, a ação será estendida a todas as equipes de Estratégia em Saúde da Família. Texto: Eneida Trindade

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Educação Popular em Saúde é tema do quarto módulo do Programa QualificACS

A Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina (SMS) iniciou, nesta quinta-feira (03), no auditório da Igreja de São Paulo, no bairro Areia Branca, mais uma etapa do Programa QualificACS. A oficina, com o tema Educação Popular em Saúde, faz parte do quarto módulo do curso de qualificação dos agentes comunitários de saúde (ACS) e visa interligar as áreas de saúde pública, educação e cultura popular às atividades diárias desenvolvidas pelos agentes. Participaram da oficina, cerca de 30 ACS das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Idalino Bezerra, Henrique Leite, Gercino Coelho e das unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado – AME Saúde da Família da Vila Eduardo e da Areia Branca, além da secretária de cultura do município, Roberta Duarte, estudantes do curso de farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), professores da Universidade de Pernambuco (UPE) e agentes comunitários de saúde da cidade de Curaçá (BA). A coordenação da atividade ficou por conta da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), da equipe da UBS da Cohab VI e da facilitadora Sandra Helena Possidio. A proposta da oficina é capacitar os agentes comunitários para novas práticas de prevenção e promoção da saúde em Petrolina, possibilitando o uso de meios populares como a arte, a cultura e a educação na orientação da comunidade. Sandra Helena Possidio, facilitadora da atividade, explicou que a inclusão do caráter lúdico de artes como os fantoches e marionetes, teatro, literatura de cordel, contos e histórias infantis contribuem para melhorar o trabalho diário dos profissionais de saúde, “É mais fácil harmonizar e dinamizar os problemas de saúde nas comunidades, por meio de ferramentas mais inusitadas e dinâmicas como a arte popular, inserindo esses mecanismos em ciclos de palestras educativas” argumentou. De acordo com a psicóloga do NASF, Ana Cléia Ferreira, essa maneira de relacionar as linguagens artísticas e a saúde publica ajuda os usuários na compreensão das doenças e, principalmente, na conscientização e prevenção. “A arte popular não atrai somente crianças e adolescentes, mas também os adultos e idosos. A animação e o caráter divertido da maneira como a mensagem é transmitida pelas marionetes e fantoches fixam a informação com mais intensidade, o que gera uma responsabilidade coletiva com a saúde na comunidade”, avaliou. Para os ACS, a oficina possibilita a ampliação da sua interação com os usuários da Rede Municipal de Saúde, extrapolando o universo do interior da casa e do atendimento individual. “A população precisa do bom trabalho do agente e de novas ferramentas de conscientização. Com uma forma mais interativa de abordagem, como a arte e cultura, fica mais fácil orientar a comunidade”, afirmou agente comunitária, Elisandra da Silva. -- Eneida Trindade

terça-feira, 24 de abril de 2012

NASF realiza atividades educativas em unidades do Programa Nova Semente

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), em parceria com a equipe de Estratégia em Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Pedro Raimundo, reuniu-se com Agentes Comunitários de Saúde, pais, cuidadoras e gestoras das unidades do Programa Nova Semente Cícera Maria da Silva e Santa Ana, para uma roda de conversas sobre ‘Cuidado Infantil’. No encontro, os pais tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e apresentar as suas experiências na educação dos filhos. De acordo com o coordenador de Promoção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Silvoney Junior, a atividade foi desenvolvida no intuito de proporcionar um cuidado mais qualificado às crianças que frequentam as unidades do Nova Semente e discutir, com as mães, estratégias que propiciem uma relação de cuidado diferenciada para o desenvolvimento sadio dos seus filhos e filhas. “A ação foi proposta a fim de enfrentar a situação de vulnerabilidade em que se encontram as crianças. Nossa meta prioritária é reduzir a mortalidade infantil e diminuir a mortalidade materna”, explicou. O coordenador informou ainda que essa meta vai se desdobrar em uma série de ações voltadas à melhoria da assistência à gestante, ao recém-nascido e à criança.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para refletirmos: Por que é tão “incômodo” atender adolescentes que usam drogas?

Por que é tão “incômodo” atender adolescentes que usam drogas? – uma provocação
Frequentemente desejamos falar do que é um adolescente, um jeito de ser adolescente. Deparamo-nos com um turbilhão no corpo, uma explosão de hormônios e transformações, sementes revolucionárias, “atentados ao poder” estabelecido. Mas a adolescência é adolescências, formas de subjetivação construídas socialmente, culturalmente, com todos os atravessamentos sociohistóricos. “Aborrecentes”, dirão alguns, ou muitos. E por que aborrecem tanto? O que nos adolescentes nos incomoda tanto, a nós adultos? Os adolescentes apontam pro corpo, pro que acontece no encontro dos corpos. O filósofo Spinoza perguntava afinal, “o que pode um corpo?” Um corpo e seus afetos, seus sentidos, no encontro com outros corpos?
Adolescer é sair de casa, tentar sair de casa, ir ao encontro da rua, dos bandos, das tribos. Trafegar na fronteira, um lugar sempre fora do lugar. Nestas andanças pelas fronteiras, experimentar, transcender, viajar. De preferencia, com o bando. A sexualidade, a arte, os usos de drogas. Faço questão de falar assim – “usos” e não uso. Pois estamos falando de multiplicidades, prazer, alívio, remédio, veneno. Mas estamos falando sobretudo de encontros. Encontros no sentido spinozista. Um bom encontro aumenta a nossa potência de ser e agir no mundo, um mau encontro diminui esta potência. Pensando assim saímos do campo da moralidade e nos aproximamos da experiência. Podemos fazer bons e maus encontros com pessoas, lugares, trabalhos, e também com as drogas, uma ou outra. É interessante pensar isto num contexto, à luz da história de um sujeito e de sua rede de sentidos, da relação construída – de uma forma dinâmica, viva. Se diante de qualquer uso de drogas, pressupomos um problema e uma exigência imediata de abstinência, perdemos a oportunidade de encontrar a riqueza das possibilidades, que pode inclusive abarcar um uso problemático, mas que tampouco cessará por decreto.
Atender um adolescente que usa drogas talvez seja incômodo, pois entramos com ele numa “guerra de forças”, numa “queda de braço” ao tentarmos enquadrá-lo, reduzi-lo e aprisiona-lo em nossos desejos, prescrições e proscrições. E se as palavras de ordem não fossem pecado, doença e crime? Como seria se com eles caminhássemos, ao encontro do mistério de uma construção conjunta, em direção à potência e ao cuidado de si? Flertando com cidadania, liberdade e desejo? Como é que seria?


Coletivo DAR... Desentorpecendo a Razão!!!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NASF Petrolina apoia o Programa QualificACS



Dando continuidade ao Programa QualificACS, Agente Comunitários de Saúde (ACS), atuantes nos bairros Jardim Amazonas, Jardim Maravilha, Ouro Preto, Pedro Raimundo e Antônio Cassimiro, participaram no dia 20/01, de uma oficina formativa com o tema ‘Cuidados Farmacêuticos’. Participaram da atividade, coordenada por uma equipe de profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), 24 agentes que se reuniram na Fundação Nilo Coelho.

A oficina teve como foco principal a discussão de formas farmacêuticas, via de administração, armazenamento e transporte de medicamento, além de tirar dúvidas dos agentes acerca dos Programas oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina (SMS), nos quais o usuário pode se cadastrar para receber o glicosímetro para controle da glicose, caso seja portador de diabetes, ou colírio, caso tenha sido diagnosticado com Glaucoma. “São informações que o ACS precisa ter, para saber como abordar o paciente, orientá-lo e tirar duas dúvidas quando necessário. Nessas atividades procuramos trocar experiências e trabalhar na discussão de casos clínicos e situações reais vividas pelos agentes”, relatou o farmacêutico Marcelo Alves da Silva.

“Com as oficinas, ganhamos mais segurança para desenvolver o nosso trabalho, adquirimos conhecimento para solucionar as dúvidas dos usuários sem ter que enviá-los para a unidade de saúde. Isso é bom para mim que estou começando nesse trabalho e também para os agentes mais antigos que precisa se atualizar”, avaliou a agente comunitária de saúde, Edna Santos, da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Pedro Raimundo.

Texto e Foto: Eneida Trindade